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 Mitologias e Lendas

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Sephiroth
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MensagemAssunto: Mitologias e Lendas   Mitologias e Lendas Icon_minitimeSex Jan 25, 2008 7:12 pm

Estou aqui para postar mitologia e lendas de diversos países e religiões, acho muito interessante tal matéria e aqui deixo algumas, com espaço para futuras atualizações:
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Sephiroth-O Mito

Realmente um dos mitos que mais gosto.

Na mitologia Sephiroth é quase tão complexo quanto sua lenda e foi inspirado no texto religioso hebraico da Kabbala. Durante a criação, Deus mandou um pulso de vida ao vácuo. Esse pulso se dividiu em dez esferas que compreendem todo o sentido da vida. As esferas são chamadas de Sephiroth. Elas formam um padrão, conhecias como árvore da vida, são ligadas por 22 linhas, formando 32 pontos de meditação. O 33º ponto é o resultado final, a perfeição. O personagem se mistura com a lenda quando assume sua forma divina, pois em seu corpo está o nome de Deus e toda a sabedoria. O cientista maluco Hojo te dá a dica quando fala que Sephiroth é maior que a própria vida.

As esferas

1.Keter- Luz e conhecimento.
2.Chohman- Energia masculina, força espiritual.
3.Binah- Compaixão e entendimento, energia feminina.
4.Chesed- A regra, o poder e autoridade.
5.Gebirah- O guerreiro, a força e a justiça.
6.Tipereth- O Sol, harmonia, união, beleza e criação.
7.Nedzach- O amante, criatividade, arte e inspiração.
8.Hod- O intelectual, comunicação.
9.Yesod- A luz, visão e memória, nossos ciclos e ilusão.
10.Malktuth- Realidade física, dor, morte e cura.
11.Daath(a Esfera Invisível)- O abismo, caos de pensamento.

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Bahamut (tambem conhecido como Behemot na lenda)-Muitos pensam que é um dragão,devido aos jogos FF,mas....

Behemot (do hebraico, "fera", ou, pelo fato da palavra estar no plural, "feras").

Um animal de proporções gigantescas, mencionado na Bíblia, onde é chamado de Beemote (Livro de Jó, capítulo 40:15-24), que é o equivalente terrestre do Leviatã. Behemot é do tamanho de mil montanhas e bebe tanta água diariamente que um rio especial emana do Paraíso para saciar sua sede. Ele ruge uma vez por ano, no mês de Tamuz, para aterrorizar os animais selvagens do mundo e mantê-los sob controle. Na Idade de Messias, Behemot e Leviatã matar-se ão um ao outro e sua carne será comida no banquete messiânico, tanto na tradição judaica quanto cristã.

Behemot (ou Bahamut no folclore islâmico) ainda é descrito como um peixe gigantesco, com cabeça de hipopótamo ou de elefante, que suporta Kujata, um touro gigante, sobre o qual está um abismo de rubi, em cima do qual está de pé um anjo que segura os seis infernos, sobre os quais estão a Terra e os sete céus. Kujata é descrito como parecido com um touro com quatro mil olhos, orelhas, bocas, ventas e patas. Bahamut, por sua vez, nada em um oceano cósmico que está sobre um abismo, que está sobre um vasto mar de fogo, suportado por sua vez pela serpente cósmica Falak. Em algumas versões do mito, os fogos do inferno estão dentro do próprio Falak. Segundo um dos contos das 1001 noites, Jesus foi o único ser a receber o privilégio de ver Bahamut em toda a sua magnitude.

Livro de Jó, capítulo 40:15-24

Contemplas agora o beemote, que eu fiz contigo, que come a erva como o boi.
Eis que a sua força está nos seus lombos, e o seu poder nos músculos do seu ventre.
Quando quer, move a sua cauda como cedro; os nervos das suas coxas estão entretecidos.
Os seus ossos são como tubos de bronze; a sua ossada é como barras de ferro.
Ele é obra-prima dos caminhos de Deus; o que o fez o proveu da sua espada.
Em verdade os montes lhe produzem pastos, onde todos os animais do campo folgam.
Deita-se debaixo das árvores sombrias, no esconderijo das canas e da lama.
As árvores sombrias o cobrem, com sua sombra; os salgueiros do ribeiro o cercam.
Eis que um rio transborda, e ele não se apressa, confiando ainda que o Jordão se levante até à sua boca.
Podê-lo-iam porventura caçar à vista de seus olhos, ou com laços lhe furar o nariz?
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Leviatã

No Antigo Testamento a imagem do Leviatã é retratada pela primeira vez no Livro de Jó, capítulo 3:8. Sua descrição na referida passagem é breve. Uma nota explicativa revela uma primeira definição: “monstro que se representa sob a forma de crocodilo, segundo a mitologia fenícia” (Velho Testamento, 1957: 614). Não se deve perder de vista que nas diversas descrições no Antigo Testamento ele é caracterizado sob diferentes formas, uma vez que funde-se com outros animais.

O Livro de Jó, capítulos 40 e 41, aponta a imagem mais impressionante do Leviatã, descrevendo-o como o maior dos monstros aquáticos. No diálogo entre Deus e Jó, o primeiro procede a uma série de indagações que revelam as características do monstro, tais como “ninguém é bastante ousado para provocá-lo; quem o resistiria face a face? Quem pôde afrontá-lo e sair com vida debaixo de toda a extensão do céu? ....Quem lhe abriu os dois batentes da goela, em que seus dentes fazem reinar o terror?...... Quando se levanta, tremem as ondas do mar, as vagas do mar se afastam. Se uma espada o toca, ela não resiste, nem a lança, nem a azagaia, nem o dardo. O ferro para ele é palha, o bronze pau podre” (Bíblia Sagrada, 1957: 656). Ao lado do Leviatã, no capítulo 40 do livro de Jó, aparece o Behemoth[9], vigoroso e musculoso animal terrestre, “sua força reside nos rins e seu vigor no músculo do ventre. Levanta sua cauda como (um ramo) de cedro, os nervos de suas coxas são entrelaçados; seus ossos são tubos de bronze, sua estrutura é feita de barras de ferro” (Bíblia Sagrada, 1957: 654).

A origem histórico-mitológica de tais animais descritos na Bíblia é uma questão um tanto obscura. Ambos animais têm sido associados a algumas sagas, o leviatã talvez esteja associado ao “Tiamat”, uma divindade da saga da Babilônia. O que interessa, no entanto, é não se ater às diferentes opiniões a respeito desses animais que aparecem na Bíblia Hebréia, uma vez que os historiadores e teólogos da Bíblia não os relacionam ao mito político ao qual Hobbes se refere (Schmitt, 1938: 6).

Não obstante diferentes interpretações, o Leviatã aparece na Bíblia sob a forma do maior dos animais aquáticos, como um crocodilo ou então na forma de um enorme peixe, uma baleia. O behemoth, como animal terrestre representado sob a forma de um hipopótamo.

Na União do céu e do inferno, William Blake escreveu:

"Debaixo de nós nada mais se via senão uma tempestade negra, até que, olhando para oriente, entre as nuvens e as vagas, divisamos uma cascata de sangue misturado com fogo, e próximo de nós emergiu e afundou-se de novo o vulto escamoso de uma serpente volumosa. Por fim, a três graus de distância, na direcção do oriente, apareceu sobre as ondas uma crista incendiada: lentamente elevou-se como um recife de ouro, até avistarmos dois globos de fogo carmesim, dos quais o mar se escapa em nuvens de fumo. Vimos então que se tratava da cabeça do Leviatã; a sua fronte, tal como a do tigre, era sulcada por listras de verde e púrpura. Em breve vimos a boca e as guelras pendendo sobre a espuma enfurecida, tingindo o negro abismo com raios de sangue, avançando para nós com toda a fúria de uma existência espiritual."

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Ifrit

Na mitologia árabe, ifrit (masculino) (árabe:عفريت, plural عفاريت), e ifritah (feminino), são os nomes dados a uma classe de Jinni infernais, notórios por sua grande força e astúcia.

Características

Um ifrit (ou ifritah) apresenta-se como uma enorme criatura alada constituída de fumaça, que vive no subsolo e costuma freqüentar ruínas. Armas comuns nada podem contra eles, todavia, sendo suscetíveis à magia, podem se tornar vítimas ou escravos de humanos que dominam as técnicas apropriadas. Os ifrits vivem numa sociedade organizada nos moldes tribais árabes, com reis, tribos e clãs. Geralmente, eles casam-se entre si, mas podem também casar-se com seres humanos.

Da mesma forma que os jinni em geral, os ifrit podem ser descritos como crentes (no Islamismo) e infiéis, bons ou maus. Mais freqüentemente, são retratados como perversos e impiedosos.

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Shiva

Shiva é um deus ("Deva") hindu, o Destruidor (ou o Transformador), participante da Trimurti juntamente com Brahma, o Criador, e Vishnu, o Preservador.

Uma das duas principais linhas gerais do Hinduísmo é chamada de Shivaísmo em referência a Shiva.

As cobras que Shiva usa como colares e braceletes simbolizam o seu triunfo sobre a morte, a sua imortalidade.

O filete de água que se vê jorrar de seus cabelos é o rio Ganges. Conta a lenda que o Ganges era um rio muito revolto que corria na morada dos deuses. Os homens pediram para que o rio corresse também na terra. Porém, o impacto da queda d'água seria muito violento. Para resolver o problema, Shiva permitiu que o rio escorresse suavemente para a terra pelos seus longos cabelos.

Sendo o asceta eremita da Trimurti, Shiva é considerado o criador do Yôga, que teria ensinado pela primeira vez a sua esposa Parvati.
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MensagemAssunto: Re: Mitologias e Lendas   Mitologias e Lendas Icon_minitimeSex Jan 25, 2008 7:15 pm

Desculpe pelos posts seguidos mas não couberam todas as lenas/mitos em um post só por causa do limite

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Fênix

A fênix ou fénix (em grego ϕοῖνιξ) é um pássaro da mitologia grega que quando morria entrava em auto-combustão e passado algum tempo renascia das próprias cinzas. Outra característica da fénix é a capacidade de transportar em vôo cargas muito pesadas, havendo lendas nas quais chega a carregar elefantes.

Teria penas brilhantes, douradas, e vermelho-arroxeadas, e seria do mesmo tamanho ou maior do que uma águia. Segundo alguns escritores gregos, a fénix vivia exatamente quinhentos anos. Outros acreditavam que seu ciclo de vida era de 97.200 anos. No final de cada ciclo de vida, a fénix queimava-se numa pira funerária. A fénix, após erguer-se das cinzas, levava os restos do seu pai ao altar do deus Sol na cidade egípcia de Heliópolis (Cidade do Sol). A vida longa da fénix e o seu dramático renascimento das próprias cinzas transformaram-na em símbolo da imortalidade e do renascimento espiritual.

Os gregos provavelmente copiaram dos egípcios a idéia da fénix. Esses últimos adoravam "benu", uma ave sagrada semelhante à cegonha. O "benu", assim como a fénix, estava ligada aos rituais de adoração do Sol em Heliópolis. As duas aves somente representavam o Sol, que morre em chamas toda tarde e emerge a cada manhã.

Segundo a uma antiga versão russa tinha o nome de pássaro de fogo,na qual vivia em chamas.
Índice
[esconder]

* 1 Lenda
* 2 Simbologia
* 3 Registros históricos
* 4 Fénix na Actualidade
* 5 Fontes

[editar] Lenda
A fênix reerguida de suas cinzas
A fênix reerguida de suas cinzas

A fénix, o mais belo de todos os animais fabulosos, simbolizava a esperança e a continuidade da vida após a morte. Revestida de penas vermelhas e douradas, as cores do Sol nascente, possuía uma voz melodiosa que se tornava triste quando a morte se aproximava. A impressão que a sua beleza e tristeza causavam em outros animais, chegava a provocar a morte deles.

Segundo a lenda, apenas uma fénix podia viver de cada vez. Hesíodo, poeta grego do século VIII a.C., afirmou que esta ave vivia nove vezes o tempo de existência do corvo, que tem uma longa vida. Outros cálculos mencionaram até 97.200 anos.

Quando a ave sentia a morte aproximar-se, construía uma pira de ramos de canela, sálvia e mirra em cujas chamas morria queimada. Mas das cinzas erguia-se então uma nova fénix, que colocava piedosamente os restos da sua progenitora num ovo de mirra e voava com eles à cidade egípicia de Heliópolis , onde os colocava no Altar do Sol. Dizia-se que estas cinzas tinham o poder de ressuscitar um morto. O devasso imperador romano Heliogábalo (204-222 d. C.) decidiu comer carne de fénix, a fim de conseguir a imortalidade. Comeu uma ave-do-paraíso, que lhe foi enviada em vez de uma fénix, mas foi assassinado pouco tempo depois.

Atualmente os estudiosos crêem que a lenda surgiu no Oriente e foi adaptada pelos sacerdotes do Sol de Heliópolis como uma alegoria da morte e renascimento diários do astro-rei. Tal como todos os grandes mitos gregos, desperta consonâncias no mais íntimo do homem. Na arte cristã, a fénix renascida tornou-se um símbolo popular da ressurreição de Cristo.

Curiosamente, o seu nome pode dever-se a um equívoco de Heródoto, historiador grego do século V a.C.. Na sua descrição da ave, ele pode tê-la erroneamente designado por fénix (phoenix), a palmeira (phoinix em grego) sobre a qual a ave era nessa época representada.

[editar] Simbologia
Antiga lampada chinesa em forma de Fenghuang.
Antiga lampada chinesa em forma de Fenghuang.

* A crença na ave lendária que renasce das próprias cinzas existiu em vários povos da antiguidade como gregos, egípcios e chineses. Em todas as mitologias o significado é preservado: a perpetuação, a ressurreição, a esperança que nunca têm fim.
* Para os gregos, a fénix por vezes estava ligada ao deus Hermes e é representada em muitos templos antigos. Há um paralelo da fénix com o Sol, que morre todos os dias no horizonte para renascer no dia seguinte, tornando-se o eterno símbolo da morte e do renascimento da natureza.
* Os egípcios a tinham por "Benu" e estava sempre relacionada a estrela "Sótis", ou estrela de cinco pontas, estrela flamejante, que é pintada ao seu lado.
* Na China antiga a fénix foi representada como uma ave maravilhosa e transformada em símbolo da felicidade, da virtude e da inteligência. Na sua plumagem, brilham as cinco cores sagradas.
* No ínicio da era Cristã esta ave fabulosa foi símbolo do renascimento e da ressurreição. Neste sentido, ela simboliza o Cristo ou o Iniciado, recebendo uma segunda vida, em troca daquela que sacrificou pela humanidade.

[editar] Registros históricos

"Existe outro pássaro sagrado, também, cujo nome é fénix. Eu mesmo nunca o vi, apenas figuras dele. O pássaro raramente vem ao Egito, uma vez a cada cinco séculos, como diz o povo de Heliópolis. É dito que a fénix vem quando seu pai morre. Se o retrato mostra verdadeiramente seu tamanho e aparência, sua plumagem é em parte dourado e em parte vermelho. É parecido com uma águia em sua forma e tamanho. O que dizem que este pássaro é capaz de fazer é incrível para mim. Voa da Árabia para o templo de Hélio (o Sol), dizem, ele encerra seu pai em um ovo de mirra e enterra-o no templo de Hélio. Isto é como dizem: primeiramente molda um ovo de mirra tão pesado quanto pode carregar, então abre cavidades no ovo e coloca os restos de seu pai nele, selando o ovo. E dizem, ele encerra o ovo no templo do Sol no Egito. Isto é o que se diz que este pássaro faz." - Heródoto, [1]


"E a fénix, ele disse, é o pássaro que visita o Egito a cada cinco séculos, mas no resto do tempo ela voa até a Índia; e lá podem ser visto os raios de luz solar que brilham como ouro, em tamanho e aparência assemelha-se a uma águia; e senta-se em um ninho; que é feito por ele nas primaveras do Nilo. A história do Aigyptos sobre ele é testificada pelos indianos também, mas os últimos adicionam um toque a história, que a fénix enquanto é consumida pelo fogo em seu ninho canta canções de funeral para si" - Apolônio de Tiana, [2]


"Estas criaturas (outras raças de pássaros) todas descendem de seus primeiros, de outros de seu tipo. Mas um sozinho, um pássaro, renova e renasce dele mesmo - a Fénix da Assíria, que se alimenta não de sementes ou folhas verdes mas de óleos de bálsamo e gotas de olíbano. Este pássaro, quando os cinco longos séculos de vida já se passaram, cria um ninho em uma palmeira elevada; e as linhas do ninho com cássia, mirra dourados e pedaços de canela, estabelecida lá, inflama-se, rodeada de perfumes, termina a extensão de sua vida. Então do corpo de seu pai renasce uma pequena Fénix, como se diz, para viver os mesmos longos anos. Quando o tempo reconstrói sua força ao poder de suportar seu próprio peso, levanta o ninho - o ninho que é berço seu e túmulo de seu pai - como imposição do amor e do dever, dessa palma alta e carrega-o através dos céus até alcançar a grande cidade do Sol (Heliópolis, no Egito), e perante as portas do sagrado templo do Sol, sepulta-o" - Ovidio, [3]

A Fênix, símbolo de ressurreição.
A Fênix, símbolo de ressurreição.


A Fénix representa a ave legendaria que vivia na Arábia. Segundo a tradição, era consumida por acção do fogo a cada 500 anos, e uma nova e jovem fénix surgia das suas cinzas.

Na mitologia egípcia, a ave fénix representava o Sol, que morria à noite e renascia pela manhã.

A tradição cristiana primitiva adoptava a ave fénix como símbolo da imortalidade e da ressurreição.

Uma fênix é protagonista da novela "A Princesa da Babilónia" de Voltaire. Voltaire faz a seguinte descrição desta ave fabulosa:

"Era do talhe de uma águia, mas os seus olhos eram tão suaves e ternos quanto os da águia são altivos e ameaçadores. Seu bico era cor-de-rosa e parecia ter algo da linda boca de Formosante. Seu pescoço reunia todas as cores do arco-íris, porém mais vivas e brilhantes. Em nuanças infinitas, brilhava-lhe o ouro na plumagem. Seus pés pareciam uma mescla de prata e púrpura; e a cauda dos belos pássaros que atrelaram depois ao carro de Juno não tinham comparação com a sua."
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Tiamat

Aparição de Tiamat

Tiamat é um deusa das mitologias babilônica e sumérica. Na maioria das vezes Tiamat é descrita como uma Serpente do Mar ou um Dragão mas nenhum texto foi encontrado nos quais contenham uma associação clara com essas criaturas.

No Enuma Elish sua descrição física contém, uma cauda (rabo), coxas, "partes baixas", abdômen, tórax, pescoço e cabeça, olhos, narinas, boca e lábios. E por dentro coração, artérias e sangue.

Contudo há uma etimologia semita que pode ajudar a explicar por que Tiamat é descrita como uma serpente. No mito fragmentado "Astarte e o Tributo do Mar" no inglês Astarte and the Tribute of the Sea, há uma menção de "Ta-yam-t" o que parece ser uma referência de uma serpente (*Ta - *Tan) marítima (*Yam). Se tal etimologia estiver correta irá explicar a conexão entre Tiamat e Lotan (Lo-tan, Leviathan)[1].

Apesar do Enuma Elish descrever que Tiamat deu a luz a Dragões e Serpentes, são incluídos entre eles uma grande lista de monstros como Homens Escorpiões e as Sereias. Porém nenhum texto diz que eles se parecem com a mãe ou se limitam a criaturas aquáticas.


Inicialmente, quando o mundo cultuava divindades femininas com suas várias faces, Tiamat era adorado como a mãe dos elementos. Tiamat foi responsável pela criação de tudo que existe. Os deuses eram seus filhos, netos e bisnetos.

[editar] Mitologia

O deus Ea (Enki - Eä), acreditava que Apsu se elevou, com o caos que eles criaram, e estavam planejando assassinar os deuses mais novos; e então Ea o matou. Isso enraiveceu Kingu - filho de Tiamat e Apsu - o qual reportou o fato a Tiamat, que criou mais mostros para batalhar contra os deuses. Tiamat possuía as Tábuas do Destino e na batalha decisiva ela as deu á Kingu, o qual era seu filho e líder dos exércitos de Tiamat. Os deuses ficaram desesperados, mas Marduk (Anu - filho de Eä), fez uma promessa de que seria reverenciado como "Rei dos Deuses". Ele batalhou contra Tiamat, armado com flechas do Vento, uma rede, um cajado e sua Lança Invencível.

E o senhor prevaleceu sobre o corpo machucado de Tiamat
E com seu cruel cajado esmagou sua cabeça
Ele cortou as veias por onde passavam seu sangue
E fez o vento do norte correr por lugares secretos

Cortando Tiamat ao meio, fez de seu tórax o vácuo entre o céu e a terra. Seus olhos de lágrimas se tornaram a fonte do Rio Eufrates e Tigris. Com a permissão dos outros deuses eles tomaram as tabletas do destino de Kingu, instalando-se como o cabeça do Templo Babilônico. Kingu foi capturado e posteriormente assassinado, e seu sangue vermelho foi misturado com a terra vermelha criada do corpo de Tiamat, para então formar o corpo da humanidade. Criado para agir como servos dos deuses mais novos Igigi.
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RAGNAROK

Na mitologia nórdica, Ragnarök ( Destino Final dos Deuses1) é a batalha que levará ao fim do Mundo (de forma semelhante ao Apocalipse), na região de Midgard. Será travada entre os deuses ( Aesires e Vanires, liderado por Odin) e as forças do mal (os gigantes de fogo, os Jotuns entre outros monstros, liderados por Loki). Esta batalha não levaria apenas à destruição dos deuses, gigantes e monstros: o próprio universo seria despedaçado irreversivelmente em partes.

Entre outros acontecimentos profetizados, este será o dia em que Fenrir será solto e irá devorar Odin.

Ragnarök não significa "Crepúsculo dos Deuses" (como se poderá pensar, a partir da tetralogia de Wagner); essa expressão é a tradução de Götterdämmerung, que, por sua vez, é uma tradução incorrecta da palavra alemã Ragnarök. A confusão deriva da semelhança entre o nórdico antigo rök ("destino final") e rökr ("crepúsculo").

Estes dois grupos foram rivais desde o início dos tempos, mas os Aesir conseguiram ao longo de sua existência, prender alguns dos principais gigantes e o própio Loki, que ficou atado em tortura eterna numa caverna. Mas pela influência das mentiras de Loki, Rune-Midgard começa a sofrer grandes males, como um rigoroso inverno, batalhas e caos entre os seres humanos.

O sol e a lua -Sol e Mani- são finalmente consumidos pelos dois lobos místicos, Skoll, perseguidor do Sol, e Hatri, perseguidor da Lua (ou Mani). Estes lobos, de acordo com a mitologia, são os causadores dos eclipses solares e lunares. Quando Sol e Mani são devorados pelos lobos, a terra treme, e assim vários seres, incluindo Loki e Fenrir (um de seus muitos filhos, um gigantesco lobo) são soltos, desencadeando o Ragnarök.

Os Aesir, alertados, juntam-se aos Einhejar, os valorosos guerreiros mortos, e aos vanas, os espíritos naturais, e rumam ao campo de Vigrid, onde há muito tempo havia sido predito que a última batalha tomaria forma.

De um lado, os Aesir, Vanas e Einhejar, e do outro os gigantes do gelo, o exército de mortos de Hel (deusa do inferno)e Loki e seus seguidores. Uma grande batalha acontece, marcando o fim dos deuses e dos gigantes: Odin é morto por Fenrir, mas o fere mortalmente; Thor mata Jomungard, a serpente gigante que habita os mares deMidgard, mas é envenenado por ela; Loki é morto e mata Heimdall, um dos mais valentes Aesir.

O céu escurece e as estrelas caem em Midgard, que é consumido pelo fogo e depois tragada pelo mar. Pouco dos antigos Aesir sobrevivem, e o Ragnarök destrói também Midgard. Das ruinas da batalha, um novo sol subirá aos céus, e uma nova terra se erguerá dos mares. Lif e Lifthrasir, os dois únicos humanos sobreviventes,que se esconderam sob as raízes de Yggdrasil, a árvore que sustentava os nove mundos, repovoarão o mundo, agora livre de seus males, num tempo de harmonia entre deuses e homens.
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MensagemAssunto: Re: Mitologias e Lendas   Mitologias e Lendas Icon_minitimeSex Jan 25, 2008 7:15 pm

Amaterasu

Amaterasu (天照) Também conhecida como Ama-Terasu-Oho-Mi-Kami (天照大神). Deusa do sol, divindade japonesa que vela sobre os homens e os enche de benefícios. Nasceu do olho esquerdo de Izanagi e domina o panteão xintoista, em que figura um certo número de personificações das forças naturais. É representada empunhando um disco solar.

"Amaterasu vivia em uma gruta, em companhia de suas criadas, que lhes teciam cotidianamente um quimono da cor do tempo. Todos os dias de manhã, ela saía para iluminar a Terra. Até o dia em que seu irmão, Susanoo, deus do Oceano jogou um cavalo esfolado nos teares das criadas tecelãs. Assustadas, elas se atropelaram, e uma delas morreu, com seu sexo furado por sua própria laçadeira. A deusa Amaterasu não apreciou a brincadeira: não gostava de cavalo cru. Zangada, recolheu-se em sua gruta e a luz desapareceu. E o pânico foi semeado até no céu, onde viviam os deuses e as deusas, que como os humanos, também não enxergavam nada. Eles se reuniram e bolaram uma estratagema. Pediram a Uzume, a mais engraçada das deusas, que os distraísse diante da gruta fechada em que Amaterasu estava amuada. Uzume não usou de meios termos: levantando a saia, pôs-se a dançar provocantemente, exibindo suas partes íntimas com caretas irresistíveis. Estava tão divertida que os deuses desataram na gargalhada... Curiosa, Amaterasu não aguentou: entreabriu a pedra que fechava a gruta, e os deuses lhe estenderam um espelho onde ela viu uma mulher esplêndida. Surpresa, ela se adiantou. Então os deuses agarraram-na e Amaterasu saiu para sempre de sua gruta. O mundo estava salvo."
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Tb há essa versão um pouco mais detalhada:

As melodias foram baseadas na lenda da Deus do sol (Amateratsu), ao ser ofendida por seu irmão resolveu se esconder em uma caverna. Com a ausência de Amaterasu, o mundo inteiro mergulhou na mais profunda escuridão. Sem a luz da deusa do sol, nada nascia nem crescia. Os outros deuses, temendo a instalação do caos, reuniram-se na entrada da caverna e decidiram armar uma estratégia para tirar Amaterasu de seu esconderijo. Colocaram um grande espelho mágico nos galhos da árvore Sakaki, localizada bem na entrada da caverna, e fizeram com que todos os galos cantassem incessantemente para parecer que o dia raiava. Depois, acenderam grandes fogueiras para iluminar o local, providenciaram música e passaram a se divertir com a dança apresentada pela deusa Uzume. Esta dançava de tal forma que os milhares de deuses riram com grande alarido. E riram tanto que o paraíso tremeu, o que atiçou a curiosidade de Amaterasu. Intrigada com tanta algazarra, a deusa afastou uma pequena pedra da porta da caverna e perguntou:

- Que festa é essa? O que está acontecendo?

- Estamos comemorando a chegada de uma nova deusa da luz, disse-lhe Uzume.

- Ela brilha mais do que você, acrescentou um outro deus.

Amaterasu não cabia em si de curiosidade e, para procurar a tal deusa, olhava para fora da caverna. Os deuses colocaram o espelho mágico na sua direção e ela viu a beleza radiante do seu próprio reflexo. Estava fascinada e embevecida com tanto esplendor, que nem percebia que os deuses a puxavam cada vez mais para fora da caverna. E foi assim, pelo riso dos deuses e pela maravilha do seu próprio reflexo, que Amaterasu voltou ao mundo, trazendo sua luz radiante e vitalizante e nunca mais deixou de brilhar.
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Minotauro

Na Mitologia grega, o Minotauro era uma criatura meio homem e meio touro. Ele morava no Labirinto, que foi elaborado e construído por Dédalo, a pedido do rei Minos, de Creta, para manter o Minotauro. O Minotauro foi eventualmente morto por Teseu.

Minotauro é o grego para Touro de Minos. O touro também era conhecido como Asterião (ou Astérios), nome compartilhado com o pai adotivo de Minos.
Teseu em batalha com o Minotauro
Teseu em batalha com o Minotauro

[editar] A história de Minos

Antes de Minos tornar-se rei, ele pediu ao deus grego Poseidon por um sinal, para assegurar-lhe que ele, e não seu irmão, assumiria o trono. Poseidon concordou em enviar um touro branco na condição de que Minos sacrificasse o touro de volta ao deus. De fato, um touro, de incomensurável beleza, saiu inexplicavelmente do mar. Minos, após vê-lo, achou-o tão belo que, ao invés dele, sacrificou outro touro, esperando que Poseidon não notasse. Poseidon ficou furioso quando notou o que havia sido feito, e fez com que a esposa de Minos, Pasífae, fosse dominada por uma loucura e que se apaixonasse pelo touro. Pasífae foi até Dédalo em busca de assistência, e ele inventou uma maneira dela satisfazer suas paixões. Ele construiu uma vaca oca de madeira,e encobriu Pasífae com pele de vaca para que o touro pudesse montar nela. O resultado dessa união foi o Minotauro. Em algumas considerações, o touro branco tornou-se o Touro de Creta, capturado por Hércules em um de seus doze trabalhos.

O Minotauro tinha corpo de homem e a cabeça e cauda de touro. Era uma criatura selvagem, e Minos, após receber um conselho do Oráculo de Delfos, mandou Dédalo construir um labirinto gigante para conter o Minotauro. Este foi localizado sob o palácio de Minos em Cnossos. Porém, ocorreu que Androceu, filho de Minos, foi morto pelos atenienses, que invejaram suas vitórias no festival panatinaico. Para vingar a morte de seu filho, Minos declarou guerra contra Atenas e venceu. Ele então ordenou que sete jovens e sete damas atenienses fossem enviados anualmente para serem devorados pelo Minotauro. Quando o terceiro sacrifício veio, Teseu voluntariou-se para ir e matar o monstro. Ariadne, filha de Minos, apaixonou-se por Teseu e o ajudou entregando-lhe uma bola de linha de costura para que ele pudesse sair do labirinto. Teseu matou o Minotauro com uma espada mágica que Ariadne havia lhe dado e liderou os outros atenienses para fora do labirinto. (Plutarco, Teseu, 15—19; Diodo. Sic. i. I6, iv. 61; Apolodoro iii. 1,15). Minos, irado por Teseu ter conseguido escapar, aprisionou Dédalo e o filho deste, Ícaro, no labirinto. Eles conseguiram escapar construindo dois pares de asas para si mesmos usando penas e cera de abelha para grudá-las. Ícaro ficou tão encantado que voou cada vez mais alto, chegando perto do Sol, o que fez derreter a cera e provocou sua queda mortal sobre o que hoje é o mar Egeu.

Algumas vezes o Minotauro é representado como um touro com torso humano ao invés da cabeça, como uma versão taurina do Centauro .

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Medusa


Medusa é uma das três Górgonas, divindades da mitologia grega, filhas das divindades marinhas Fórcis e Ceto e irmãs das velhas Greias. Ao contrário de suas irmãs Górgonas, Esteno e Euríale, Medusa era mortal


Medusa era portadora de extrema beleza juntamente com suas duas irmãs. Quando estava sentada num campo cercada de flores de Primavera, o deus do Oceano, Posídon, une-se a ela que gere dois únicos filhos, mas estes só nascem no momento da morte de Medusa. As vidas das três irmãs, vidas debochadas e dissolutas, aborrecia os demais deuses, principalmente a deusa Atena. Para castigá-las, Atena as transformou em monstros com serpentes em vez dos seus belos cabelos, presas pontiagudas, mãos de bronze, asas de ouro, e seu olhar petrificava quem olhasse diretamente em seus olhos.
Temidas pelos homens e pelos deuses, as três habitavam o extremo Ocidente, junto ao país das Hespérides e vizinhas de Nix (a deusa da Noite).

[editar] A Morte de Medusa [1]

Perseu foi encarregado pelo rei de Serifo, Polidectes, de decepar e lhe dar de presente a cabeça da Medusa para, em sua vez, Polidectes oferecer como prenda a Énomao, rei de Pisa, com fim de desposar a sua filha Hipodamia. Para isso, o herói Perseu encontrou-se com umas certas ninfas africanas que gentilmente lhe ofereceram objetos mágicos para o ajudarem no combate a Medusa, tais como: um alforge, um par de sandálias aladas, que lhe permitiam elevar-se como uma pena e escapar velozmente dos monstros, um escudo de bronze bem polido cujo reflexo neutralizava o olhar petrificante das irmãs de Medusa e um capacete que, uma vez colocado, o convertia numa figura invisível, possibilitando-o de se aproximar de Medusa sem este ser descoberto. Quando Perseu a decapitou usando uma foice com uma rigidez de diamante e bem afiada, uma oferta do deus Hermes, as grandes figuras mitológicas Pégasso (o cavalo alado) e Crisaor, com a sua espada dourada, nasceram do pescoço de Medusa.
Perseu recolheu a cabeça decapitada de Medusa e colocou-a no alforge que as ninfas lhe tinham entregue para manter a cabeça bem tapada de todos os olhares, pois Medusa, mesmo depois de morta, seria ainda capaz de petrificar quem a fitasse nos olhos tal era a dimensão do seu poder.

Durante a aventura de Perseu, na missão de entregar a cabeça de Medusa ao rei, teve a oportunidade de fazer da cabeça uma poderosa arma de defesa e transformar em pedra Atlas, o gigante titã, e a inteira corte de Polidectes. Com o rei então convertido a uma estátua de pedra, a cabeça de Medusa foi dedicada à deusa Atena que, por fim, colocou-a no seu escudo como adorno e símbolo apotrópico, que era uma arte comummente usada para afastar tudo o que seria malévolo.

[editar] Simbolismo da Górgona Medusa
Símbolo da Górgona Medusa. Esta imagem na placa de terracota, era bastante frequente encontrar-se nos telhados à entrada dos Templos Gregos. A pose flectida dos joelhos era usada pelos artistas para sugerir figuras em fuga.
Símbolo da Górgona Medusa.
Esta imagem na placa de terracota, era bastante frequente encontrar-se nos telhados à entrada dos Templos Gregos.
A pose flectida dos joelhos era usada pelos artistas para sugerir figuras em fuga.

Aegis é o nome do escudo da deusa Atena, o qual tem a Górgona [2], e que viria originar o nome em português de Égide, que significa precisamente “escudo”.

As gravuras da Górgona Medusa que decoravam os telhados dos templos gregos tinham como objectivo assustar os maus espíritos. As mais famosas dessas gravuras encontravam-se nos frontões do Templo de Ártemis (a quarta maravilha do Mundo Antigo) na ilha de Éfeso [3].

Algumas das taças de vinho atenienses nos meados do séc. VI a. C. apresentavam o seguinte aspecto: cerca da berma, no interior da taça, desenhavam-se cachos de uvas, não deixando dúvidas que naquela taça se servia apenas vinho; já perto do fundo, estão desenhadas em todo o contorno umas figuras negras de rapazes nus a servirem vinho aos convidados, enquanto que na base da taça, estava estampado o símbolo da Górgona, ou seja, quem bebesse por essas taças, no momento em que o vinho chegasse a um nível onde que era permitido poder-se ver as figuras negras, os servidores desnudados, significava que a taça necessitava de ser enchida; a cabeça da Górgona depositada no fundo, seria uma mensagem humorística que indicava ao convidado manter a taça do vinho sempre cheia durante a festa, caso contrário, viria a figura da Górgona desvendada e seria transformado em pedra [1].

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Succubus


ocidental, um súcubo (do latim succubus; aquela que está deitada sob) é um demônio com aparência feminina que invade o sonho dos homens a fim de ter uma relação sexual com eles.

O súcubo se alimenta da energia sexual dos homens, e quando invade o sonho de uma pessoa ele toma a aparência do seu desejo sexual e suga a energia proveniente do prazer do atacado. Estão associados a casos de doenças e tormentos psicológicos de origem sexual, pois após os ataques se seguiam pesadelos e poluções noturnas nas vítimas.

A contraparte masculina desse demônio é chamada de íncubo.

Em lendas medievais do oeste, uma succubus (no plural succubi) ou succuba (no plural succubae) é uma demônio que toma a forma de uma mulher bonita para seduzir homens (especialmente monges), em sonhos de ter intercurso sexual. Elas usam os homens para sustentarem-se de sua energia, por vezes até ao ponto de exaustão ou morte da vítima. São de mitologia e fantasia: Lilith e os Lilin (judeu) e Lilitu (Sumério), e em fábulas de redações Cristãs(folclores não fazem parte da teologia cristã oficial), considerado succubi. De acordo com o Malleus Maleficarum, ou "Código Penal das Bruxas", succubi iria recolher sêmen do homem que dormia com, que um incubi então usaria para engravidar as mulheres. Crianças assim nascidas eram para ser supostamente mais suscetíveis à influência dos demônios.


Em algumas crenças a succubi sofreria metamorfose no Incubus com o seu recém sêmen colhido pronto para engravidar as suas vítimas. Esta era para ter em conta o fato de demônios não podia reproduzir naturalmente , porém os incubus poderia engravidar as mulheres.

A partir do século 16, a escultura de uma succubus, no exterior de uma pousada indicou que o estabelecimento também funcionava como um bordel.

A palavra "succubus" vem de uma alteração do antigo Latin succuba significando "strumpet"(? Não consegui traduzir). A palavra é derivada do latim prefixo "sub", que significa "em baixo, por baixo", e o verbo "cubo", que significa "Eu deito". Assim, uma succubus é alguém que reside em outra pessoa, que um incubus (Latin "em" posição neste caso para "em cima") é alguém que está em cima de uma outra pessoa.

Pode estar relacionada com a ejaculação noturna na adolescência, por jovens.

O aparecimento de succubi varia, mas em geral eles são descritos como belas mulheres com sedutora beleza, muitas vezes com demoníacas asas de morcego e grandes seios; Eles também têm outras demoníacas características, tais como chifres e pés de eqüino. Às vezes eles aparecem como uma mulher atraente em sonhos que a vítima parecem não conseguir sair da sua mente. Eles atração do sexo masculino e, em alguns casos, o macho parecia apaixonar-se por ela. Mesmo fora do sonho ela não vai deixar sua mente. Ela permanecerá lentamente drenando energia a partir dele.

Crença do Meio-oeste A versão meio-oeste da succubus conhecida como "um Al duwayce" (أٌم الدويس) retrata succubus como uma bonita, sedutora e perfumada mulher que vagueia no deserto nos cascos de um camelo. Enquanto outras formas de succubus participam de intercurso sexual para coletar esperma e tornar-se grávidas, esta succubus em especial é uma juíza de vingança sobre aqueles que cometem adultério. Ela tenta atração desses homens que têm intercurso com ela, enquanto que lâminas afiadas existentes dentro de sua vagina fatiam fora o pênis do parceiro, deixando-o angustiante de dor. Após ter prestado o homem impotente, ela se transforma em sua forma verdadeira e prossegue para comer-lo vivo. (traduzido da versão em inglês)
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MensagemAssunto: Re: Mitologias e Lendas   Mitologias e Lendas Icon_minitimeSex Jan 25, 2008 7:16 pm

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Drácula é a personagem fictícia que dá título ao livro de Bram Stoker escrito em 1897. Sem dúvida trata-se do mais famoso vampiro da literatura.

[editar] O Personagem

O Conde Drácula do livro de Stoker pode ter sido inspirado no personagem histórico Príncipe Vlad Ţepeş, que nasceu em 1431 e governou o território que corresponde à atual Romênia. Nessa época, a Romênia estava dividida entre o mundo cristão (Hungria) e o mundo muçulmano (Turquia). Vlad III ficou conhecido pela perversidade com que tratava seus súditos. Embora não fosse um vampiro, sua crueldade alimentava o imaginário popular de modo que logo passou para o conhecimento popular como um vampiro de fato.

O pai de Vlad III, Vlad II, era membro de uma sociedade cristã chamada Ordem do Dragão, criada por nobres da região para defender o território da invasão dos turcos otomanos. Por isso Vlad II era chamado de Dracul - Dragão, membro da ordem - e, por conseqüência, seu filho passou a ser chamado Draculea, filho do dragão, isto porque em romeno "ea" significa filho, dai a junção.

[editar] Versões

Vlad III era conhecido por sua pervesidade, certa vez dois súditos esqueceram de tirar o chapéu com a sua chegada, Vlad III mandou pregar o chapéu em suas cabeças, também dizem as lendas que um dia Vlad III viu um aldeão com a camisa toda suja, ele perguntou ao homem se a mulher dele era saudável, ele disse que sim, como resposta a isso a mulher do aldeão teve as duas mãos decepadas e o corpo empalado, Vlad III arrumou outra esposa para o aldeão e a mostrou o que acontecera com a antiga para que servisse de exemplo. Vlad III tinha prazer em comer em frente de suas vitimas com os corpos empalados ouvindo seus gritos de agonia.

Drácula já foi rotulado com muitos gêneros literários, incluindo ficção de terror, romance gótico e literatura de invasão. Estruturalmente, trata-se de um romance epistolar, ou seja, narrado numa série de entradas de diário e cartas. A crítica literária analisou muitas das temáticas do romance como, por exemplo, o papel da mulher na cultura vitoriana, sexualidade, imigração e conhecimento popular. Embora Stoker não tenha inventado o vampiro, a influência do romance na popularidade dos vampiros foi por si só responsável por dezenas de interpretações teatrais e cinematográfica ao longo do século XX.

O romance foi adaptado muitas vezes, especialmente para o cinema, e o vampiro foi usado em muitas histórias e paródias independentes do romance original, sendo usado até hoje por diversos autores em diversas mídias, sendo tema recorrente na cinematografia mundial.

O romance mais recente a tratar do assunto é O Historiador, de Elizabeth Kostova, que se propõe a ser uma espécie de O Código da Vinci da lenda de Drácula. É um romance que coloca o leitor na trilha do Drácula histórico, em meio a mosteiros medievais.

Em sua morte, ele teria feito um pacto com o demônio: poderia viver livremente se alimentando do sangue de pessoas inocentes e, a cada 100 anos, teria de procurar três mulheres e transformá-las em arpias para, só assim, poder se reproduzir.

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Gilgamesh

Gilgamesh (ou Gilgamexe) foi um dos reis sumérios que governou após o dilúvio histórico. Segundo a lenda, era 2/3 deus e 1/3 humano, e foi autor de grande feitos sobre-humanos, sendo que se livrou de algumas armadilhas armadas por feitiçaria. Seu personagem lembra muito o mitológico Hércules, herói grego, sendo extremamente forte, o mais poderoso da Terra. O mito também possuiu um paralelo bíblico conhecido como Nimrod (ou Ninrode), sendo esse um dos descendentes de Noé (ver Gênesis). Um pedaço de sua vida é descrita em um épico sumério que é considerado o mais antigo conto escrito pela humanidade, a Epopéia de Gilgamesh.

O que moveu Gilgamesh por toda a sua vida foi a busca da imortalidade. O mito de Gilgamesh relaciona-se à busca desesperada por algo (a vida eterna) que lhe foi negado (uma piada dos deuses?) em seu nascimento. Ele abandona sua vida para buscar, sem sucesso, a vida eterna.

Em sua epopéia, traduzida em 1872, encontram-se relatos que se assemelham muito com a história de Noé, narrada na Bíblia. Na epopéia de Gilgamesh, Noé é chamado de Utnapisti.
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MensagemAssunto: Re: Mitologias e Lendas   Mitologias e Lendas Icon_minitimeSex Jan 25, 2008 7:53 pm

Odin

Na Granideum (mitologia nórdica), Odin (Wotan) era o maior dos deuses vikings, governante de Asgard e senhor de todas as magias. Possuía a lança Gungnir, que nunca errava o alvo e em cujo cabo havia runas que ditavam a preservação da lei. Possuía também um cavalo de oito patas chamado Sleipnir.

Odin também era o deus da sabedoria. Ele atirou um de seus olhos no poço de Mimir em troca de um gole de sabedoria. Ele se enforcou pendurando-se na árvore cósmica, Yggdrasil, para obter o conhecimento dos mortos e foi revivido por magia em seguida. Ele se mantinha informado sobre os acontecimentos em toda a parte através de seus dois corvos, Hugin (Pensamento) e Munin (Memória), que vigiavam o mundo e contavam tudo o que se passa e o que já se passou no mundo.

Odin se tornou proeminente no panteão devido ao seu gosto pela batalha. Essa qualidade lhe conferiu popularidade entre os vikings quando eles começaram a atacar objetivos fora da Escandinávia. No salão de sua grande fortaleza, Valhala, ele reunia os abatidos em batalhas. Chamados de einherjars (mortos gloriosos), esses guerreiros eram preservados por Odin para ajudar os deuses na batalha final contra os gigantes no Ragnarok.

Tem diversas amantes e concubinas, mas a sua esposa é Frigga.

Odin não era exatamente um guerreiro, mas inspirava os guerreiros a se lançarem freneticamente na batalha, sem nenhum sentimento e nenhum temor. Os rituais de enforcamento faziam parte da veneração a Odin, sendo que o suicídio por enforcamento era considerado um atalho para o Valhala.

Odin é a figura central do panteão germânico, o rei dos deuses; os germânicos, povo dado a luta e guerras, viam nele o protótipo da bravura, da altivez e do valor; os escandinavos dos últimos séculos pagãos, os Vikings aventureiros, terror do ocidente cristão foram os derradeiros a combater invocando o nome de Óðinn (Odin). Ao lado do deus Loki, é a personagem de mais complexa personalidade dentro do panteão germânico, o que fez com que, embora seu nome fosse exaltado por muitos poetas, permanecesse obscuro para o camponês simples, mais identificados com Þórr (Thor) e Freyr devido a suas características de deuses agrários.

Odin era tido em alta consideração pelos jarls e outros membros da nobreza nórdica, embora as pessoas comuns o temessem e venerassem Thor.

Odin seria assassinado durante o Ragnarok por Fenrir, o lobo gerado por Loki. A veneração a Odin diminuiu à medida que os vikings desistiram de atacar e optaram por ocupações mais pacíficas.

Origens do nome

Os nomes do deus são encontrados em nórdico arcaico (ou Old Norse) Óðinn (Saxo Grammaticus, latinizando escreve Othinus), no germano Wotan e no primitivo germânico sob a forma de Wodanaz, no gótico, Vôdans, no dialeto das ilhas Feroé (nas costas da Noruega), Ouvin, no antigo saxão, Wuodan, no alto alemão, Wuotan, enquanto que entre os lombardos e na região da Vestefália aparece Guodan ou Gudan, e na Frísia, Wêda. Nos dialetos dos alamanos e borgundos temos a expressão Vut, usada até hoje no sentido de ídolo. Essas denominações estão ligadas pela raiz, no nórdico arcaico, às palavras vada e od, e, no antigo alto alemão, a Watan e Wuot, que significavam a princípio razão, memória ou sabedoria. Mais tarde tornaram-se equivalentes a tempestuoso ou violento, sentido que os cristãos faziam empenho de acentuar, procurando depreciar a figura do deus pagão.
Georg von Rosen - Oden som vandringsman (Odin, o Viajante), 1886
Georg von Rosen - Oden som vandringsman (Odin, o Viajante), 1886

Dia da semana de dedicação

O nome quarta-feira, dia que era dedicado ao deus, tomou as denominações, no inglês, wednesday (antigo saxão, wôdanes dag, anglo-saxão, vôdnes dag), no holandês, woensdag (média-neerlandês, woensdach), no sueco e dinamarquês, onsdag (Old Norse, odinsdagr), e no dialeto da Vestefália, godenstag ou gunstag.

Citações na Edda Poética

Na Edda Poética, o maior ciclo é naturalmente o do deus supremo, compreendendo as seguintes baladas: Baldrs Draumar (Os Sonhos de Baldr), Hárbarzljóð (A Balada de Harbard), Vafþrúðnismál (A Balada de Vafthrudnir), Grímnismál (A Balada de Grimnir) e Hávamál (As Máximas de Hár).

Odin se apresenta sob diversos nomes nas baladas édicas, de acordo com as exigências da situação. Sabemos, pela Völúspa (A Profecia da Vidente) e Hyndluljóð (A Balada de Hyndla), que ele era filho de Bur. As elevadas designações de velho criador e pai dos homens, que o poeta anônimo lhe deu em Baldrs Draumar e no Vafþrúðnismál, bem como a informação de que Odin dera o fôlego (Völuspá) a um casal inanimado, não deixa dúvidas sobre uma interferência na criação da humanidade. No Grímnismál há o cognome de príncipe dos homens, na Lokassena (A Altercação de Loki) de pai das batalhas, na Völuspá, de pai dos exércitos, e no Grípisspá (A Profecia de Gripir), de pai da escolha ou pai dos mortos em batalha.

Personalidade

Em linguagem corrente nos países escandinavos e no norte da Alemanha, conforme observa-se entre pessoas cultas, são usadas as expressões zu Odin fahren ou hei Odin zu Gast sein, e far þu til Odin ou Odins eigo þik, citadas também por Jacob Grimm, para imprecações equivalentes a vá para o diabo, ou o diabo que o carregue. É uma tendência malévola que se explica, não só pela ação do cristianismo, mas ainda pelas atitudes violentas e sombrias que o deus tomava, infligindo castigos inflexíveis, como o sono imposto à valkyrja (valquíria), e atravessando os ares com seu exército de maus espíritos, nas noites de tempestades.

As baladas édicas nos apresentam Odin com inúmeras falhas de caráter, tendo ou procurando ter aventuras amorosas, que ele próprio narra no Hávalmál (parte II) e na balada Hárbarzljóð, além das relações simultâneas com Jörd, a Mãe-Terra, que lhe deu o filho Thor, com Rind, que lhe deu o filho Váli, e uma giganta, que lhe deu o filho Víðar (Vidar), sem contar sua esposa, a deusa Frigg, mãe de Baldr, Hödr, Bragr e Hermóðr (Hermod). Outras ações menos dignas são o roubo da razão ao gigante Hlebard, descrito também na balada Hárbarzljóð, e a sedução de Gunnlod no Hávalmál (parte III) afim de conseguir furtar a bebida encantada, que desperta o dom da poesia. O fato de a Edda Poética não ter sido escrita numa época exclusivamente pagã, explica, suficientemente, os defeitos do deus supremo, embora estes se verifiquem com deuses superiores de outras mitologias.

Virtudes

Cabe-nos mencionar, finalmente, o aposto de “pai da magia”, constante do Baldrs Draumar, confirmado no seu próprio depoimento do Hávamál (parte IV), em que nos descreve seu próprio sacrifício: feriu-se com a lança e suspendeu-se numa árvore, onde permaneceu nove dias agitado pelos ventos; está árvore é Yggdrasill, o freixo do mundo. Tudo isso visando à iniciação na sabedoria das runas, tendo até criado algumas delas, tornando-se senhor do hidromel dos poetas, licor mágico que profere vaticínios.

Quanto ao elevado saber de Odin, relata-se que nem sempre foi assim, sábio e mágico poderoso; ávido por conhecer todas as coisas, quis beber da fonte da Sabedoria, onde o freixo Yggdrasill mergulha uma das raízes; mas Mímir, seu tio, o guardião da fonte, sábio e prudente, só lhe concedeu o favor com a condição de que Óðinn lhe desse um de seus olhos. Ele então encontrou na água da fonte milagrosa tanta sabedoria e poderes secretos que pôde, logo que Mímir foi morto da guerra ente os Æsir e os Vanir, lhe conferir a faculdade de renascer pela sabedoria: sua cabeça, embalsamada graças aos cuidados dos deuses, é capaz de responder a todas as perguntas que lhe dirigem. Após adquirir tantos conhecimentos, procurava depois revelar em duelos de palavras, em que aposta a vida e sai sempre ganhado. Além do mais, por várias vezes se dirige a profetisas e visionárias, pedindo informações estranhas, dando-lhes em paga ricos presentes.

Cultuação

Desse modo, vemos que Óðinn, na concepção do poeta édico, é criador da humanidade, detentor supremo do conhecimento, das fórmulas mágicas e das runas, invocado por ocasião das batalhas, durante os naufrágios e as doenças, na defesa contra o inimigo, e afinal em qualquer situação desesperadora. Altares se elevavam em sua honra, e sacrifícios lhe eram oferecidos, inclusive de humanos, até mesmo de crianças.

Símbolos

Nas baladas da Edda, o deus supremo está em ligação com símbolos, emblemas e certos elementos adequados às diversas circunstâncias em que aparece. Assim, no Valhöll (Valhalla), tem o seu grande palácio onde recebe e aloja os guerreiros mais valorosos, e em outro dos seus três palácios em Ásgarðr (Asgard), o Valaskjalf, senta-se no trono Hliðskjalf (Hlidskialf), de onde é possível enxergar o mundo inteiro e acompanhar todos os acontecimentos da vida. A seus pés, deitam-se os dois lobos Geri e Freki, símbolos da gulodice, que o acompanham em suas caçadas e lutas, alimentando-se dos cadáveres dos guerreiros. Nos seus ombros estão os dois corvos Munin e Hugin, a sussurrar-lhe o que viram e ouviram por todos os cantos. Quando se encaminha a uma batalha, o que é freqüente, usa armadura e elmo de ouro, trazendo nas mãos o escudo e a lança Gungnir, que tem runas gravadas no cabo, montando seu famoso corcel branco, de oito patas, chamado Sleipnir, que tem a faculdade de cavalgar no espaço, por cima das terras e águas.

Disfarces

Em muitas passagens, descrevem-se as andanças de Odin, em que se apresenta sob o disfarce de um viajante, envolvido numa enorme capa azul ou cinza, com um chapéu de abas largas, quebradas em cima do olho perdido, como nas baladas édicas Vafþrúðnismál e no Grímnismál, e com os nomes significativos de Gagnrad (o que determina a vitória), Grimnir (o disfarçado), além do Hávalmál (parte III) e nos Baldrs Draumar, respectivamente com os nomes Bolverg (o malfeitor), Hár (o elevado, o eminente, o sublime) e Vegtam (o acostumado aos caminhos).

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Loki

Loki (ou Loke) é do panteão nórdico. Deus do fogo, era irmão de sangue de Thor (filho de Odin), no sentido pactual. Loki pode ser considerado como um símbolo da maldade. Loki está entre as figuras mais complexas da mitologia nórdica. Ele não pertence aos Aesir, embora viva com eles. É uma figura traiçoeira, não se sabe quando se pode confiar nele.

Loki é o senhor dos truques, da trapaça e do sexo, associado com os ladrões, é, ao lado de Odin e Thor, uma das divindades mais populares da mitologia nórdica. Filho do gigante Farbauti com a giganta Laufey, é considerado um dos Aesir, mas na verdade é inimigo deles. Está ligado ao fogo e à magia e pode assumir muitas formas, sendo as mais comuns cavalo, falcão e mosca.

Muitas de suas proezas causaram grandes danos ou ferimentos, mas geralmente ele era rápido o bastante para restaurar a ordem e evitar o desastre completo. Em certa ocasião, ele fez com que os deuses perdessem temporariamente a fonte de sua imortalidade. Em outra ocasião, ele levou Thor a uma situação de perigo em proveito próprio, mas posteriormente arquitetou o plano inteligente para recuperar o martelo roubado de Thor.
Loki engana o cego Hod para que esse atire em Balder.
Loki engana o cego Hod para que esse atire em Balder.

Loki é bonito e tem uma aparência amigável, mas uma natureza maligna. Ele é calculista e malicioso, mas também heróico. O ambíguo deus vai se tornando mais e mais maligno com o tempo, sendo responsável direto pela morte do honrado filho de Odin, Balder, o deus da Luz.

Quando ele atormentou e insultou os deuses em um grande banquete, eles se viraram contra Loki e ele escapou temporariamente transformando-se em salmão. Entretanto, ele não pôde escapar do olho de Odin, que tudo via, e foi confinado em uma caverna escura.

O primeiro casamento de Loki com a giganta Angrboda gerou três criaturas monstruosas, assustadoras e maléficas: Fenrir, o lobo, Jormungand, a grande serpente e Hel, a deusa parcialmente decomposta do mundo inferior. Ele teve dois filhos, Vali e Narvi, de um segundo casamento.

Sua esposa é Sigyn, que permaneceu leal a ele até mesmo quando foi punido pela morte de Balder. No momento da prisão de Loki, Vali foi transformado em um lobo que matou Narvi. Os intestinos do homem morto foram usados para amarrar Loki - pelos ombros, cintura e calcanhares - a três imensas rochas dentro de uma caverna, sob a boca de uma serpente gigante, que gotejava veneno. O veneno foi pego por Sigyn com uma espécie de cantil.

Loki esperou na caverna pelo Ragnarok, o fado dos deuses. O destino de Loki seria liderar o exército do mal na batalha final com os deuses, na qual ele seria morto por Heimdall.

Filhos de Loki

* Fenrir
* Jormungand
* Hel
* Sleipner
* Angerlus

Outras Crenças

Em outras crenças e filosofias Loki na verdade era um Deus caótico que transitava entre o bem e o mal. Loki desejava uma constante guerra entre os dois e por isso ao ver Balder imortal e invunerável tramou sua morte já que considerava uma vantagem muito grande para o bem e poderia arriscar o desequilibrio.

Na verdade loki é uma das divindades mais complexas do Panteão Nordico pois é dificil definir claramente sua posição em relação a assuntos como o Ragnarok.
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Caos (mitologia)

Caos (do grego Χάος) é, segundo Hesíodo, a primeira divindade a surgir no universo, portanto o mais velho dos deuses. A natureza divina de Caos é de difícil entendimento, devido às mudanças que a idéia de "caos" sofreu com o passar da épocas.

O poeta romano Ovídio foi o primeiro a atribuir a noção de desordem e confusão à divindade de Caos. Todavia Caos seria para os gregos o contrário de Eros. Tanto Caos como Eros são forças geradoras do universo. Caos parece ser uma forma mais primitiva, enquanto Eros uma força mais aprimorada.

Os filhos de Caos nasceram de cisões assim como se reproduzem os seres unicelulares. Nix e Érebos nasceram a partir de "pedaços" de Caos. E do mesmo modo, os filhos de Nix nasceram de "pedaços" seus; como afirma Hesíodo: sem a união sexual. Portanto a família de Caos se origina de forma assexuada.

Caos significa algo como "corte", "rachadura", "cisão" ou ainda "separação", já Eros é o princípio que produz a vida por meio da união dos elementos (masculino e feminino).

Se Caos gera através da separação e distinção do elementos e Eros através da união ou fusão destes, parece mais lógico que a idéia de confusão e de indistinção elemental pertença a Eros. Eros age de tal modo sobre os elementos do Mundo, que poderia fundi-los numa confusão inexorável. Assim, seu irmão Anteros equilibra sua força unificadora através da repulsa do elementos.

Caos é então uma força antiga e obscura que manifesta a vida por meio da cisão do elementos. Caos parece ser um deus andrógino, trazendo em si tanto o masculino como o feminino. Esta é uma característica comum a todos os deuses primogênitos de várias mitologias.

É freqüente, devido à divulgação das idéias de Ovídio, considerar Caos como uma força sem forma ou aparência, isso não é de todo uma inverdade. Na pré-história grega, tanto Caos como Eros eram representados como forças sem forma, Eros era representado por uma pedra.

Outra problemática é considerar Caos como o pai de Gaia, Tártaro e Eros, quando é somente genitor de Nix e Érebos. Na verdade ele seria "irmão" de Gaia, Tártaro e Eros.

Segundo o poeta romano Higinus, Caos possuiria uma contraparte feminina chamada Calígena "a Névoa (primordial)".
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MensagemAssunto: Re: Mitologias e Lendas   Mitologias e Lendas Icon_minitimeSáb Jan 26, 2008 2:44 pm

Se eu não jogasse Ragnarök não entederia metade do que você explicou Wink

Bem interessante, eu tinha só uma noção do que era cada um desses seres, mas sempre é bom aprender mais um pouco...
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MensagemAssunto: Re: Mitologias e Lendas   Mitologias e Lendas Icon_minitimeSáb Jan 26, 2008 3:12 pm

você joga Link?
eu também XD
por isso também entendi bastante coisa
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MensagemAssunto: Re: Mitologias e Lendas   Mitologias e Lendas Icon_minitimeSáb Jan 26, 2008 7:37 pm

eu ja joguei mas o jogo n me ajudou a entender nada =P
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MensagemAssunto: Re: Mitologias e Lendas   Mitologias e Lendas Icon_minitimeSáb Jan 26, 2008 9:52 pm

Muitos jgoos,filmes e etc. usam nomes de lendas como essas para personagens e acontecimentos,acho isso mais como algo interessante de se pesquisar
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MensagemAssunto: Re: Mitologias e Lendas   Mitologias e Lendas Icon_minitimeDom Jan 27, 2008 7:28 am

pra mim ragnarok n puxou muita coisa não, só nome quase.

até MU online tem mais historia de Ragnarok que o próprio Ragnarok®
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MensagemAssunto: Re: Mitologias e Lendas   Mitologias e Lendas Icon_minitimeDom Jan 27, 2008 2:09 pm

tem certeza disso?
para que serve a guerra do emperium?
a história do MMO é baseada no Manhwa que é basica-inteiramente ispirado na mitologia nórdica
só quem leu as vinte edições pode falar o quanto puxa
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MensagemAssunto: Re: Mitologias e Lendas   Mitologias e Lendas Icon_minitimeDom Jan 27, 2008 7:33 pm

TheChief escreveu:
tem certeza disso?
para que serve a guerra do emperium?
a história do MMO é baseada no Manhwa que é basica-inteiramente ispirado na mitologia nórdica
só quem leu as vinte edições pode falar o quanto puxa
Chief, eu tenho as 20 edições, mas pensei que só no Brasil o manwha tivesse acabado, então o que houve? O cara morreu? o.o


No Manwha os dois personagens principais são Chaos (ou Balder)e Loki, sem falar da maga Fenrir, cujo símbolo é um lobo. Eles também fazem menção da história e de muitos deuses ._.v
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MensagemAssunto: Re: Mitologias e Lendas   Mitologias e Lendas Icon_minitimeSeg Jan 28, 2008 11:09 am

guerra do emperium é pra kebra akela pedrinha amarela e pega o castelo dos otro
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MensagemAssunto: Re: Mitologias e Lendas   Mitologias e Lendas Icon_minitimeDom Fev 10, 2008 9:07 am

cara essa mitologia de outros povos eh muito mais interessante que as brasileiras,vou contar um mito brasileiro =P

Saci perere:
Um menino de gorro vermelho de uma perna soh apronta tudo com seus poderes magicos,porem quando tiram seu gorro ele perde os poderes...

Acho q acabou esse mito =P
uahsauhsauhasuhs
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MensagemAssunto: Re: Mitologias e Lendas   Mitologias e Lendas Icon_minitime

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